sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ciclo Preparatório III

Este post era suposto ter sido feito no dia 29, mas não pude fazê-lo a tempo, por isso aqui fica, com um dia de atraso. Anyway, o próximo continua a ser no dia 1.

Ciclo Preparatório III:

Linkin Park - One Step Closer

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ciclo Preparatório II

Ciclo Preparatório II:

The Offspring - Self Esteem

http://www.youtube.com/watch?v=2kIZeVoRBuU


Não posso "embebedar" aqui o vídeo (xD) porque os Offspring resolveram que não deixariam essa opção ao mortal utilizador do youtube. Anyway, Offspring no seu melhor com Self Esteem.

"I' just a sucker with no self-esteem"

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ciclo Preparatório I

Dia 6 de Junho de 2008: dia de Rock in Rio!
Nunca fui ao festival, mas o cartaz deste ano desperta em mim curiosidade de, digamos, experimentar algo diferente. O ciclo preparatório, que vou fazer aqui no blog consiste em fazer posts de vídeos dos singles das bandas que vão actuar nesse dia. Um em cada três dias e um no dia 6. Até lá não vão haver mais posts chatos sobre mim ou sobre a minha vida. (HURRAY!)

Ciclo Preparatório I:
Muse - Invincible



Adoro...simplesmente AMO o solo no fim da música. Divinal!
Até dia 26, com um vídeo de Offspring.

domingo, 18 de maio de 2008

A Felicidade

A felicidade.

Todos procuram a felicidade.

Às vezes sinto que não sou entendido como devia, ou como quero ser entendido. Acho que acontece a todos nós, todos os dias, com toda a gente, ou pelo menos com a maior parte das pessoas. Aquilo que dizemos, que, qual jogo do “telefone estragado”, não chega intacto ao destino, que pelo caminho perde palavras, perde pontuação, perde sentido, ou pior ainda, muda palavras, pontuação ou sentido, deixa em nós um enorme vazio. “Afinal, foi para ele que estivemos a falar.” A felicidade… A felicidade é o estado de alguém quando está, sob um conjunto enorme de factores, bem consigo mesmo, bem com a vida e satisfeito com aquilo que tem. Uma pessoa saudável, com bastante dinheiro, com um património invejável e uma carreira de sucesso, que mora numa casa enorme, equipada com tudo do melhor que há, que é bonito e tem mais amantes que dedos, é feliz, apesar de lhe faltarem coisas tão importantes como uma mulher (nem precisa de casamento, basta uma companheira), família constituída (filhos, netos, etc…), família de nascença (pai, mãe, avós, irmãos) presente na sua vida, amigos (não apenas conhecidos), etc… A felicidade desta pessoa assenta em todos estes factores que aqui foram ditos e muitos mais, o que faz com que os outros factores aqui ditos (família, companheira, filhos, amigos) se tornem mais “dispensáveis” à sua felicidade. Da mesma forma, uma pessoa pobre, com problemas de saúde, com um emprego medíocre, uma ou outra dívida, que não deve muito à beleza, mas que tem uma esposa que ama e que o ama, tem três filhos que são lindos e inteligentes, um pai e uma mãe que pelo menos visita com frequência e com os quais tem um sentimento de preocupação e carinho mútuos, dois irmãos com filhos (seus sobrinhos portanto) de quem é padrinho e que são também pequenos modelos e génios e amigos de infância que moram nos prédios mesmo em frente ao seu, pode ser (e quase certamente o é) considerada feliz (esta última descrição é a descrição [involuntária…loool] do típico português moderno). My point is: a felicidade não depende só de um objecto, não depende só de uma entidade, de um objectivo, de uma qualquer posse, de possibilidades de escolha variadas, de um emprego, de um gesto, não depende só de uma pessoa…

A felicidade, depende de muitos objectos, entidades, objectivos, posses, possibilidades de escolha, empregos, gestos e pessoas que possamos ter na nossa vida. A felicidade constrói-se e assenta em cada uma destas “pequenas” coisas. Claro que umas têm mais peso que outras e essas acabam por formar os pilares principais que sustentam a felicidade de alguém, mas até isso depende da pessoa em questão. Há pessoas para quem o emprego é tudo, outros que vivem para a casa ou para um jogo, há os que vivem para serem bonitos e dar nas vistas, há aqueles que vivem à procura d’O amor, ou a aproveitá-lo, os que vivem em função dos filhos e somente para eles, aqueles que nunca largam os pais, até que a morte os separe, os que vivem a vida como uma enorme comunidade na qual os amigos são tudo…nada é igual para cada um. A felicidade raramente é um monopólio de alguém, é mais um bem comum, detido por alguns, mas para o qual todos dão um pouco de si. Apesar da perda de um elemento, por muito importante que seja, a felicidade é algo, digamos, “duro de roer”. Porque temos sempre a capacidade fantástica de encontrar alguma coisa à qual nos podemos agarrar.

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terça-feira, 13 de maio de 2008

Cinco Jornadas

Cinco. Cinco jornadas diferentes, cada uma depois da anterior. Depois da tempestade e da ansiedade, da excitação, preocupação, da angústia, agonia, do bem-estar e da alegria, depois de decorridos todos os sentimentos que decorreram em cinco diferentes jornadas, finda a viagem e eu estou de novo sozinho, como sempre. Durante todo este tempo fui um turbilhão de sentimentos e sensações. No início, como de costume, a viagem ficou marcada por um profundo sentimento de preocupação. Descobrir novas terras não é algo que se faça de ânimo leve. Mas a chegada e o calor humano dissiparam-me as dúvidas. A preocupação deu lugar à curiosidade. Curiosidade em ver, ouvir, perceber e aprender. O meu espírito curioso sentiu-se nas nuvens. Depois veio a calma. Uma enorme e infindável calma que por momentos me fez duvidar daquilo que sei e naquilo em que acredito, porque nenhum de nós é detentor da razão absoluta, e a interrogação interior é de salutar. A calma durou dois dias, e foi mais tarde acompanhada pela harmonia com os outros e comigo mesmo. Ali naquela terra desconhecida encontrei entre desconhecidos algo que não encontrava há muito entre conhecidos e amigos: paz. Mas nada dura para sempre e ao quarto dia a paz deu lugar à euforia. À excitação, à atracção, ao desejo, à intimidade, ao convívio, à alegria, à partilha, dando mais tarde lugar à tempestade, ao turbilhão interior que limpa e esconjura a minha alma e o meu corpo. Depois da tempestade, a calma, de novo. Mas não uma calma como a outra. A outra calma era uma calma que me dava força e determinação. Com isso podia enfrentar o mundo, perder e mesmo assim sair a sorrir e de cabeça erguida. Já esta nova calma, era uma calma de contemplação. Depois da tormenta vem a calma, mas não traz nada de novo, apenas nos faz ver como estamos melhor do que anteriormente. Esta nova calma deixou-me inseguro e expectante. Voltei para o pequeno refúgio onde me encontro comigo mesmo, sempre. Mas não estava lá ninguém. Em vez disso, foi-se a calma e veio cansaço. Só cansaço, muito cansaço. Físico, mental e emocional, os três em igual medida. Depois disso, e já no fim da grande viagem, já sem nada nem ninguém que me faça sequer recordar tudo aquilo por que passei e tudo o que vivi, a única coisa que sinto são saudades. Saudades das pequenas viagens, saudades das coisas novas, saudades das coisas velhas, saudades das pessoas, saudades da música, saudades da paz, saudades dos pequenos, saudades dos grandes, saudades das noites, saudades dos dias, saudades dos risos, saudades dos sorrisos, saudades de mim (encontrei-me lá, vá-se lá saber como ou porquê), saudades da felicidade que transpirava aquele sítio. Sinto saudades do preto, dos encontros, das experiências partilhadas, da convivência, das piadas, do sono, do cheiro a chouriço, do despertar sem ter dormido, de mais viagens, do sossego, da união, física e espiritual, dos olhos que teimam em não fechar porque preferem a realidade ao sonho…

No fim da viagem de cinco jornadas, tudo o que me restou foram saudades. Saudades de mim, saudades de ti, saudades de nós.



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