sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Caricatura

“Dividam-se as mentes. Pois há aqueles, coitados, que não fazem nada da sua vida. Há aqueles que negligenciam o importante, que esquecem o que não devia ser esquecido. Há aqueles que nos fazem sentir superiores, só pelo simples facto de serem tão mais inferiores a nós. Há aqueles que só se importam com coisas fúteis, com coisas de crianças, aqueles que nunca crescem e que passam o tempo estupidificados sem fazer nada que se diga sério ou digno. Dividam-se pois as mentes. Que raio de gentalha é esta que não tem objectivos de vida e que, aparentemente, só existe para respirar e chatear quem quer fazer algo de produtivo? Dividam-se as mentes, eu estou do lado de cima, e esta roda, não vai virar tão depressa. A estupidez não me afecta, e esses coitados, espero eu, um dia encontrarão o sentido da vida. A responsabilidade há-de bater-lhes à porta, e quando isso acontecer, talvez me digne a estender-lhes a mão. Até lá, e enquanto continuarem a insistir em disparates sem nexo, eu continuarei a sentir-me superior, só pelo simples facto de eles serem tão inferiores.”

domingo, 10 de agosto de 2008

O último post no Esgoto Citadino foi tirado de papeis que encontrei no meu quarto. Aqui vai mais um:


A nossa vida dá voltas e voltas, e aquilo que ontem era certo e sabido, hoje é a certeza da dúvida, que paira ameaçadoramente sobre as nossas cabeças. Há decisões a serem tomadas, e daí nasce o dilema. Ficar, e ver partir os navios que partem à aventura? Carregados sabe-se lá com que riquezas e tesouros...que nunca poderão ser meus. Ou partir num deles e desbravar os mares, à descoberta de um novo mundo, correndo assim o risco de não encontrar nada na outra margem? É certo que os navios novos nos parecem sempre melhores, e muitas das vezes não o são. Mas se o meu porto ataca os navios, não será ele um mau porto? "Mas faz isso para me proteger..." Não me interessa. Não me agrada! Este porto já esteve mais bem cuidado...e começo a despegar-me dele. Talvez...talvez parta mesmo à descoberta e encontre aquilo que procuro. E deixo para trás o porto amigo e querido, que espero, não desabará...


algures durante 2007
Ricardo Nogueira

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

O Filho da Vida


Um mundo novo, fresco e saudável germina

Sem vestígio de criaturas, sem vestígios de vida.
Mas ela logo rompe e se perde sozinha.
Passeia por esse mundo e nele predomina.

Da vida, que nasceu do mundo, é a besta vinda:
O Homem, que destrói e aniquila,
Mata e rouba a vida, do mundo filha.
E mata-se a si próprio matando a vida.
(Matando tudo consigo...e termina!)

E o Homem fica, com mundo, mas sem vida.
Sem coração, sangue ou pensamento, caminha
Sobre o mundo: esfera destruída,
Já quase por ele esquecida.

Que estúpido é o filho da vida
Que matou a mãe, de quem vinha.
Criatura que caminha abatida
É este Homem que agora finda...

Está quase!
Está quase...


10 de Novembro de 2007
Ricardo Nogueira



Chamem-me doido, continuo a gostar dele...

domingo, 29 de junho de 2008

Manifesto em defesa do conteúdo ou falta dele

O texto tem o direito a ter conteúdo lógico ou ilógico.
Aquilo a que tenho vindo a assistir repugna-me e assusta-me.
Eu não sou nada, mas o meu nada tem conteúdo, por vezes lógico, tantas vezes ilógico.

Com toda a falta de respeito e educação, Eu!

PS.: Talvez para a semana percebam, talvez para o mês que vem. Não queiram, se não perceberem, melhor!

PPS.: Se leram, apanhei-vos!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sombra - Luz (III)

E então veio a verdade, e com ela veio a sombra, e a sombra devorou-me a fé e confiança que me alimentavam, e eu fiquei a ver, e caía aos poucos. A enorme sombra não tem fim. Não tem princípio nem fim. Existe, e é tudo. O desespero tomou o lugar da confiança, e a loucura veio depois dele. A insanidade apoderou-se de mim. Existia, e era tudo. Então virei-me de novo para a sombra negra e disse, desabafando: “Bem sei que não o poderás evitar a menos que eu to ordene, mas isso já eu fiz e estou pior. Não poderás mesmo, pôr termo a esta loucura?”. E a sombra, surpresa, respondeu-me: “Acaso tens estado a dormir? Lembro-me de te ter dito que o teu problema és somente tu. Não me dás ouvidos? Lembro-me também de ter-te dito que aquilo que me dá força para crescer, dar-te-à força para me combateres, mas tu não pareces ouvir. Tu não queres ouvir!”. E a sua voz estrondosa, qual raio que rasga os céus, derrubou-me e deixou-me estarrecido, deitado no chão de mim mesmo. Olhei em volta, mas não via nada. A sombra era tudo. Disse-me ainda: “Está visto, não tens salvação. Ouve-me: Onde há sombra, terá de haver a luz que a cria. E dela nasce a sombra que enche este lugar. A luz que me cria será a luz que me destruirá. Mas não enquanto continuares a lamentar-te e a pedir ajuda. Levanta-te, concentra-te na luz e ela te ajudará.” Estupefacto, perguntei de volta: “Porque me dizes tu isso? Sabes que assim serás apagada e deixas de existir. Não tens medo de deixar de ser?” e a sombra riu e disse:
”Tu não ouves mesmo! Eu disse-te antes, que nunca, ninguém me conseguiu extinguir, e que esperava que fosses o primeiro, mas não serás, vejo-o agora. Eu nunca deixo de ser, eu sou, e sempre serei. Podem reduzir-me a algo insignificante, mas nunca ninguém me extinguirá”. Ouvindo isto, pus-me de joelhos e a custo, procurei a luz por que esperava. Lá estava ela, por detrás da sombra, tem que haver uma luz. A sombra não existe sem luz, e toda a luz cria a sua sombra. A sombra nasce da luz, e ela a destrói. Concentrei-me na luz que dantes me dava confiança e na qual eu depositava a minha fé, e lentamente, a sombra foi diminuindo, entre gritos de dor e agonia, meus e dela. No entanto, não desapareceu por completo. Ainda continua lá dentro, uma pequena réstia que insiste em crescer de vez em quando, mas contra a qual encontrei a salvação, a luz que a cria, e que me guia a mim. Talvez um dia a luz me invada de tal maneira que deixe de haver sombra, ou sequer sombra de sombra. Até lá ela vive, e eu vivo com ela.

E então veio a verdade, e com ela veio uma sombra. E atravessando-se no meu caminho disse-me ao ouvido: “Bom dia caminhante. É tua toda esta aura que aqui sinto? Possuis tu uma convicção tão fortemente inabalável?” E eu, sorrindo, disse: “É minha. Esta é a convicção pela qual vivo. Esta é a aura que de mim sai, que me suporta de pé.” E disse isto sorrindo, feliz de mim mesmo. Mas aquela sombra, cujo semblante era amistoso e contente, ficou subitamente triste e preocupada. E vendo-a triste, vendo-a preocupada, perguntei: “Que foi? Não achas grandiosa a minha convicção? Não te dá gozo ver a forma como tenho vindo a crescer fé dentro de mim?” E com o mesmo semblante, preocupado e triste, disse-me em resposta: “Tu , cuja convicção e fé são inabaláveis, serás posto à prova, e aí se verá bem, aos olhos do mundo, aquilo que valem as tuas certezas. E então, serão também postos à prova os teus ideais e o teu carácter, e sairás desse caminho, provando que tens uma fé inabalável, ou pelo contrário, provando que, engrandecendo a tua fé, engrandeceste a tua queda e ruína.” E eu, confiante e com firmeza, disse enchendo o peito: “Velha sombra, a minha provação já veio e já foi. Aquilo que dela sobrou ajuda-me agora a lidar contigo, sempre que voltas. Tu não existes, apesar de não deixares de existir. És um pedaço do que outrora foste, e não me assustas mais. Mas obrigado, o teu conselho, sabê-lo-ei aproveitar. E quando chegar a minha prova, sairei deste caminho, provando que tenho uma fé que, não sendo cega, é inabalável como digo.” E a sombra sorriu, voltando ao seu ar amistoso e contente, e partiu para longe, deixando-me prosseguir o meu caminho em sossego.


2 de Junho de 2008
An0rMaL_DoX6070
(III)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sombra (II)

E então veio a verdade, e com ela veio desgosto. E o desgosto consumiu-me por momentos, mas a sua fonte era saudável, e o desgosto foi pelo seu criador consumido. A verdade veio, e trouxe consigo o desgosto, mas foi-se o desgosto e permaneceu a verdade. A confiança, a aura, a fé, mantiveram-se e cresceram. E então, com o desaparecimento do desgosto, veio a dúvida, circundada por uma grande sombra negra, cujo semblante era triste e preocupado. E a sombra crescia, e apesar de inicialmente tentar fazer-lhe frente, deixei que crescesse, enquanto via perplexo, o tamanho que tinha atingido. A sombra, grande e negra, começou então a diminuir o seu tamanho, lentamente, porquanto começou a engolir a aura na qual habitava. A aura de fé e confiança. E eu, sem fazer nada, quase com gosto, vi-a devorar a minha convicção e abalar a minha fé, tal como tinha sido profetizado. Resignado, falei-lhe, dizendo: "Então vens assim, tal como me tinhas anunciado, para que tudo aquilo em que acredito caia por terra, a meus pés, e o desgosto volte, alimentado pela dúvida e desconfiança que crescem dentro de mim? Diz-me, não poderias tu deixar de me comer a fé? Não o podes parar? Vejo o teu semblante. Estás triste, e há preocupação no teu rosto. Não desejas o que fazes, pois não? Não o podes parar?" E o rosto triste da sombra ficou especialmente negro, e respondeu assim: "Não. A resposta é não. Não, não posso deixar de te comer a fé, não o posso evitar. E não, não desejo fazer aquilo que faço." E levantando a voz perguntei-lhe: "Porquê? Porque não o podes fazer?" E a sombra, baixando a cabeça disse em tom baixo: "Não o posso parar, pois és tu quem me conduz. Tu é que me guias enquanto te devoro a fé. A tua fé está nas tuas mãos, só tua a salvas, só tu a destróis. Eu sou apenas o instrumento do qual te serves para te auto-destruíres." Aí, quebrando em lágrimas gritei interrogando: "Rogo-te, diz-me, por favor, diz-me, como paro eu a mim mesmo? Eu não quero perder a confiança, não quero perder a fé, não me quero perder a mim com elas." E a sombra, num murmúrio quase inaudível disse-me ao ouvido, de novo: "Tu, neste momento, não te salvarás por tua mão. A fonte da minha força será a fonte da tua. Usa-a e terás salvação." E eu, fiquei perplexo, olhando a minha fé ser consumida, sem saber como me parar a mim mesmo.

26 de Maio de 2008
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(II)

terça-feira, 10 de junho de 2008

Sombra (I)

E então veio a verdade, e com ela veio uma sombra. E a sombra, atravessando-se no meu caminho disse-me ao ouvido: “Bom dia caminhante. É tua toda esta aura que aqui sinto? Possuis tu uma convicção tão fortemente inabalável?” E eu, sorrindo, disse: “É minha. Esta é a convicção pela qual vivo. Esta é a aura que de mim sai, que me suporta de pé.” E disse isto sorrindo, feliz de mim mesmo. Mas aquela sombra, cujo semblante era amistável e contente, ficou subitamente triste e preocupada. E vendo-a triste, vendo-a preocupada, perguntei: “Que foi? Não achas grandiosa a minha convicção? Não te dá gosto ver a forma como tenho vindo a crescer fé dentro de mim?” E com o mesmo semblante, preocupado e triste, disse-me em resposta: “Tu, cuja convicção e fé são inabaláveis, serás posto à prova, e aí se verá bem, aos olhos do mundo, aquilo que valem as tuas certezas. E então, serão também postos à prova os teus ideias e o teu carácter, e sairás desse caminho, provando que tens uma fé inabalável, ou pelo contrário, provando que engrandecendo a tua fé, engrandeceste a tua queda e ruína.” E desesperado perguntei, à sombra que se me atravessara no caminho: “Porque me profetizas isso? Porque me amaldiçoas dessa forma? Acaso cometi alguma injúria para contigo ou alguém que seja? Acaso dei motivos ao destino para que me tratasse como relatas? Ou terás tu, no teu íntimo, inveja da minha inabalável de perfeita harmonia e confiança?” E aquela sombra, adoptando um sorriso malvado, respondeu-me desta forma: “Inveja? De que deveria eu ter inveja? De um pobre louco que julga ter forças para enfrentar o mundo, e que cairá pela ocasião da próxima vicissitude? Inveja de alguém que, no seu coração, guarda sagrado o mundo que o vai destruir? Fica pois sabendo que eu habito dentro de ti, e que, apesar de pequena, crescerei a um ponto, em que drenarei toda a aura confiante que te rodeia. Inveja? De ti sinto apenas pena.” Então, olhando fixamente aquela sombra escura, disse-lhe decidido: “Assim te digo que a minha convicção e fé não têm limites, e que se um dia, como dizes que acontecerá, for posto à prova, verás como tenho razão. E aí, não crescerás, e diminuirás, definhando, até te extinguires.” A sombra, voltando ao seu ar triste e preocupado, respondeu: “Vejo que a tua confiança e dedicação para com o teu mundo te deixam cego. Segue então o teu caminho, não te importunarei mais. Eu vou contigo, pois ninguém nesta vida jamais me extinguiu, e espero, para teu bem e dos outros, que sejas o primeiro a consegui-lo de facto. Boa sorte, vais precisar dela. E lembra-te. Lembra-te do que te disse, sempre que eu crescer dentro de ti.” E eu, num misto de felicidade por me ver livre daquela sombra, e de apreensão pelo que me havia dito, perguntei-lhe por fim: “Mas afinal, quem és tu, que dizes viver dentro de mim, e ter o poder de destruir a minha certeza e confiança, a minha fé. Quem és tu, sombra negra?” E aconteceu que, voltando-se para trás, com uma expressão que nada transparecia, disse-me: “Eu, sou a sombra da dúvida. Eu, que vivo dentro de ti e tenho o poder de destruir toda a tua fé. Eu, que crescerei quando fores posto à prova, e que te destruirei, a menos que me impeças. Adeus. Segue o teu caminho. Tu e a tua fé!” E ali, parado naquele caminho, vi-a partir, como se não o estivesse realmente fazendo.

26 de Maio de 2008
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(I)

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Ciclo Preparatório VI

Ciclo Preparatório VI:

Linkin Park - In the End



Depois destes poucos anos em que eles estiveram activos, uma das primeiras, continua a ser a melhor: Linkin Park, In the End.

Live acts:

Muse - Knights of Cydonia
The Offspring - The Kids Aren't Alright
Linkin Park - Crawling

E pronto, não vos chateio com mais tretas de música lol.
Eu sei que já tinham saudades dos meus textos idiotas, por isso, no dia 9 (segunda-feira) retomo os posts "normais" deste blog.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Ciclo Preparatório V

Ciclo Preparatório V:

WTF LOL!

O vídeo tá giro sim senhor. A música, lembro-me de ouvi-la no carro do meu pai quando ia pôr uma amiga da Filipa a casa. A amiga da Filipa chamava-se...Filipa, e consta que adorava Offspring. Sim senhor, na altura eu achava-lhe graça. Hoje em dia, aplaudo a Filipa! (a amiga. lol)

(Novamente, os Offspring não querem que "embebedemos" os vídeos deles. Problems with alchool!? o.O)

The Offspring - Pretty Fly (For a White Guy)

Dia 6 termino o cilco com um vídeo de Linkin Park e com os links de 3 vídeos ao vivo das 3 bandas. Dia 6 é também o dia do concerto. "Eu vou!" What about you!?

domingo, 1 de junho de 2008

Ciclo Preparatório IV

Ciclo Preparatório IV:

Muse - Starlight

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Ciclo Preparatório III

Este post era suposto ter sido feito no dia 29, mas não pude fazê-lo a tempo, por isso aqui fica, com um dia de atraso. Anyway, o próximo continua a ser no dia 1.

Ciclo Preparatório III:

Linkin Park - One Step Closer

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Ciclo Preparatório II

Ciclo Preparatório II:

The Offspring - Self Esteem

http://www.youtube.com/watch?v=2kIZeVoRBuU


Não posso "embebedar" aqui o vídeo (xD) porque os Offspring resolveram que não deixariam essa opção ao mortal utilizador do youtube. Anyway, Offspring no seu melhor com Self Esteem.

"I' just a sucker with no self-esteem"

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Ciclo Preparatório I

Dia 6 de Junho de 2008: dia de Rock in Rio!
Nunca fui ao festival, mas o cartaz deste ano desperta em mim curiosidade de, digamos, experimentar algo diferente. O ciclo preparatório, que vou fazer aqui no blog consiste em fazer posts de vídeos dos singles das bandas que vão actuar nesse dia. Um em cada três dias e um no dia 6. Até lá não vão haver mais posts chatos sobre mim ou sobre a minha vida. (HURRAY!)

Ciclo Preparatório I:
Muse - Invincible



Adoro...simplesmente AMO o solo no fim da música. Divinal!
Até dia 26, com um vídeo de Offspring.

domingo, 18 de maio de 2008

A Felicidade

A felicidade.

Todos procuram a felicidade.

Às vezes sinto que não sou entendido como devia, ou como quero ser entendido. Acho que acontece a todos nós, todos os dias, com toda a gente, ou pelo menos com a maior parte das pessoas. Aquilo que dizemos, que, qual jogo do “telefone estragado”, não chega intacto ao destino, que pelo caminho perde palavras, perde pontuação, perde sentido, ou pior ainda, muda palavras, pontuação ou sentido, deixa em nós um enorme vazio. “Afinal, foi para ele que estivemos a falar.” A felicidade… A felicidade é o estado de alguém quando está, sob um conjunto enorme de factores, bem consigo mesmo, bem com a vida e satisfeito com aquilo que tem. Uma pessoa saudável, com bastante dinheiro, com um património invejável e uma carreira de sucesso, que mora numa casa enorme, equipada com tudo do melhor que há, que é bonito e tem mais amantes que dedos, é feliz, apesar de lhe faltarem coisas tão importantes como uma mulher (nem precisa de casamento, basta uma companheira), família constituída (filhos, netos, etc…), família de nascença (pai, mãe, avós, irmãos) presente na sua vida, amigos (não apenas conhecidos), etc… A felicidade desta pessoa assenta em todos estes factores que aqui foram ditos e muitos mais, o que faz com que os outros factores aqui ditos (família, companheira, filhos, amigos) se tornem mais “dispensáveis” à sua felicidade. Da mesma forma, uma pessoa pobre, com problemas de saúde, com um emprego medíocre, uma ou outra dívida, que não deve muito à beleza, mas que tem uma esposa que ama e que o ama, tem três filhos que são lindos e inteligentes, um pai e uma mãe que pelo menos visita com frequência e com os quais tem um sentimento de preocupação e carinho mútuos, dois irmãos com filhos (seus sobrinhos portanto) de quem é padrinho e que são também pequenos modelos e génios e amigos de infância que moram nos prédios mesmo em frente ao seu, pode ser (e quase certamente o é) considerada feliz (esta última descrição é a descrição [involuntária…loool] do típico português moderno). My point is: a felicidade não depende só de um objecto, não depende só de uma entidade, de um objectivo, de uma qualquer posse, de possibilidades de escolha variadas, de um emprego, de um gesto, não depende só de uma pessoa…

A felicidade, depende de muitos objectos, entidades, objectivos, posses, possibilidades de escolha, empregos, gestos e pessoas que possamos ter na nossa vida. A felicidade constrói-se e assenta em cada uma destas “pequenas” coisas. Claro que umas têm mais peso que outras e essas acabam por formar os pilares principais que sustentam a felicidade de alguém, mas até isso depende da pessoa em questão. Há pessoas para quem o emprego é tudo, outros que vivem para a casa ou para um jogo, há os que vivem para serem bonitos e dar nas vistas, há aqueles que vivem à procura d’O amor, ou a aproveitá-lo, os que vivem em função dos filhos e somente para eles, aqueles que nunca largam os pais, até que a morte os separe, os que vivem a vida como uma enorme comunidade na qual os amigos são tudo…nada é igual para cada um. A felicidade raramente é um monopólio de alguém, é mais um bem comum, detido por alguns, mas para o qual todos dão um pouco de si. Apesar da perda de um elemento, por muito importante que seja, a felicidade é algo, digamos, “duro de roer”. Porque temos sempre a capacidade fantástica de encontrar alguma coisa à qual nos podemos agarrar.

An0rMaL_DoX6070

terça-feira, 13 de maio de 2008

Cinco Jornadas

Cinco. Cinco jornadas diferentes, cada uma depois da anterior. Depois da tempestade e da ansiedade, da excitação, preocupação, da angústia, agonia, do bem-estar e da alegria, depois de decorridos todos os sentimentos que decorreram em cinco diferentes jornadas, finda a viagem e eu estou de novo sozinho, como sempre. Durante todo este tempo fui um turbilhão de sentimentos e sensações. No início, como de costume, a viagem ficou marcada por um profundo sentimento de preocupação. Descobrir novas terras não é algo que se faça de ânimo leve. Mas a chegada e o calor humano dissiparam-me as dúvidas. A preocupação deu lugar à curiosidade. Curiosidade em ver, ouvir, perceber e aprender. O meu espírito curioso sentiu-se nas nuvens. Depois veio a calma. Uma enorme e infindável calma que por momentos me fez duvidar daquilo que sei e naquilo em que acredito, porque nenhum de nós é detentor da razão absoluta, e a interrogação interior é de salutar. A calma durou dois dias, e foi mais tarde acompanhada pela harmonia com os outros e comigo mesmo. Ali naquela terra desconhecida encontrei entre desconhecidos algo que não encontrava há muito entre conhecidos e amigos: paz. Mas nada dura para sempre e ao quarto dia a paz deu lugar à euforia. À excitação, à atracção, ao desejo, à intimidade, ao convívio, à alegria, à partilha, dando mais tarde lugar à tempestade, ao turbilhão interior que limpa e esconjura a minha alma e o meu corpo. Depois da tempestade, a calma, de novo. Mas não uma calma como a outra. A outra calma era uma calma que me dava força e determinação. Com isso podia enfrentar o mundo, perder e mesmo assim sair a sorrir e de cabeça erguida. Já esta nova calma, era uma calma de contemplação. Depois da tormenta vem a calma, mas não traz nada de novo, apenas nos faz ver como estamos melhor do que anteriormente. Esta nova calma deixou-me inseguro e expectante. Voltei para o pequeno refúgio onde me encontro comigo mesmo, sempre. Mas não estava lá ninguém. Em vez disso, foi-se a calma e veio cansaço. Só cansaço, muito cansaço. Físico, mental e emocional, os três em igual medida. Depois disso, e já no fim da grande viagem, já sem nada nem ninguém que me faça sequer recordar tudo aquilo por que passei e tudo o que vivi, a única coisa que sinto são saudades. Saudades das pequenas viagens, saudades das coisas novas, saudades das coisas velhas, saudades das pessoas, saudades da música, saudades da paz, saudades dos pequenos, saudades dos grandes, saudades das noites, saudades dos dias, saudades dos risos, saudades dos sorrisos, saudades de mim (encontrei-me lá, vá-se lá saber como ou porquê), saudades da felicidade que transpirava aquele sítio. Sinto saudades do preto, dos encontros, das experiências partilhadas, da convivência, das piadas, do sono, do cheiro a chouriço, do despertar sem ter dormido, de mais viagens, do sossego, da união, física e espiritual, dos olhos que teimam em não fechar porque preferem a realidade ao sonho…

No fim da viagem de cinco jornadas, tudo o que me restou foram saudades. Saudades de mim, saudades de ti, saudades de nós.



An0rMaL_DoX6070

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Silêncio

Depois da música, o silêncio...
Vejo-te agora, deitada a dormir.
Um anjo desceu à Terra, mas a viagem foi longa e vinha cansado.
Descansa, deixa-me olhar-te e ser feliz...

sábado, 19 de abril de 2008

O piano

Sentado numa cadeira solitária, a pensativa mente faz aquilo para que nasceu: pensa. A vida corre lá fora. Corre mesmo. O mundo não pára e é compreensível que não faça. À velocidade a que corre, se parasse capotava: “Adeus mundo!”. E a solitária mente pensativa pensa sobre o mundo, sobre os outros, sobre si. Onde está, nada mexe, nada muda, tudo fica como está e ele não se importa. É assim, mesmo ao seu jeito. Mas as pessoas, às vezes têm o hábito de se preocuparem com os outros, e alguém repara na mente que pensa sozinha na sua cadeira. Esse alguém entra e traz consigo música. A música enche o quarto e destrói a cadeira fazendo-o levantar-se. Com a música vem o canto, qual sereia que encanta mas não mata. Não se mata algo que está já morto. Bem pelo contrário, a música e o cantar despertam a vida já esquecida que dormia dentro da mente, que deixa de pensar por instantes. Aquela pessoa que invadiu o espaço sossegado da pequena e desprotegida mente pensadora ressoa harmonia e luminosidade. Aos poucos, a mente começa a soltar-se, a sentir em vez de pensar, a pensar mais no plural. Aos poucos, a nova entidade e a mente começam a dançar. Aos poucos, os pés, quatro, unem-se em dois. Aos poucos, as mãos e os braços reduzem-se, as cabeças perdem os ‘s’, os corações batem sincronizadamente. Aos poucos, a mente torna-se uma só com a outra pessoa.


O piano toca. O som enche o quarto, sem cessar. Cada nota transporta um novo pensamento. A mente, habituada a enviá-los e não a recebê-los, olha com ar desconfiado quem dedilha com delicadeza as teclas. Em resposta lança pensamentos seus para o meio da música. A melodia torna-se numa estranha confusão e não se percebe nada. A harmonia está perdida. A cena dura algum tempo, até que uma nota bate certo com outra. Uns segundos depois, mais uma que se enquadra perfeitamente na pauta. Mais uma, e outra, e mais notas vão-se sincronizando, resultando numa nova melodia, diferente, mas melhor. Uma melodia, também ela a dois. O piano continua a tocar, ouvem-se as vozes, ouve-se a harmonia, a perfeição, ouve-se música. Agora, no quarto obscuro da mente solitária e pensativa, vive-se como nunca se viveu antes. Vive-se menos com a mente, mais com o corpo, mais com a alma, vive-se mais com o coração.


Aqui, neste pequeno quarto, a música enche o espaço e faz-nos sentir pequenos. Aqui, a música fala por nós, dá-nos significado e retira-nos a necessidade dele sem que deixe de existir. Aqui o mundo lá fora parece mais pequeno, tudo encolhe perante a imponente melodia proveniente do piano. O piano, somos nós que o fazemos…


The poetry
That comes from the squaring off between,
And the circling is worth it,
Finding beauty in the dissonance.”


An0rMaL_DoX6070

segunda-feira, 31 de março de 2008

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dúvidas

Desde sempre fui habituado a ter a dúvida da certeza.
Ninguém me habituou a tal, bem pelo contrário, olhando em volta seria lógico que eu não pensasse assim, mas eu mesmo me incuti o direito (aliás, o dever) de duvidar das certezas. Ainda hoje vivo assim, duvido de quase todas as certezas e ponho sempre obstáculos mentais em tudo, assim até quando conseguimos algo nos sabe melhor. No entanto, há certas situações em que a minha dúvida quanto às certezas se dissipa. Quando a confiança cega intervém eu sinto-me impotente perante as mãos controladoras de outras pessoas. Esse é o meu lado "disfarçado". E digo "disfarçado" porque esse lado está mais do que à vista de tudo e todos, para (quem sabe...) infelicidade minha. Eu tenho portanto, a dúvida da certeza. É algo meu, uma característica, que apesar de por vezes não se fazer sentir, faz parte de mim. Não é que goste ou deixe de gostar dela, mas podia ser pior. Para além da dúvida da certeza há outras coisas piores. Prefiro ficar com a minha dúvida da certeza do que trocá-la pela certeza da dúvida, que parece querer tornar-se parte de mim, cada vez mais. A certeza da dúvida é má. Muito má. Esta diz-nos muito simplesmente isto: "Tu duvidas!", e está feito. Eu duvido, tu duvidas, ele duvida, nós duvidamos...a certeza da dúvida é a angústia de termos a certeza de algo e mesmo assim duvidarmos disso mesmo. É complicado fazer os outros perceber, porque, raios...é complicado fazer-nos a nós perceber o que nos passa pela nossa própria cabeça. A certeza da dúvida tem andado a rondar-me. Eu resisto o mais que posso, tento ser a dúvida da certeza que dá sentido à expressão "Carpe Diem" e me faz viver despreocupadamente, porque nenhum de nós é omnisciente. Tento ser a luz que guia aqueles para quem a certeza da dúvida é uma constante. Mas ao falhar e reconhecê-lo, encho-me de dúvidas que me fazem cair para o lado da certeza da dúvida... Estou a cair, agarras-me? Conto contigo...


O texto é capaz de não fazer grande sentido. A minha cabeça não faz muito sentido neste momento, por isso talvez seja por aí a explicação.

"Overthinking, overanalysing, separates the body from the mind.
Withering my intuition, leaving opportunities behind..."

sexta-feira, 14 de março de 2008

(Mais do que) "Palavras...II"

No post "Palavras..." falei sobre o mau uso do verbo "amar" por parte da maior parte de nós. Pois bem, a evolução é algo espantoso e aquilo em que eu acreditava piamente ontem pode ter passado a ser não mais que a certeza da sua inexistência. Não foi o caso. Não me interpretem mal, a minha opinião sobre o assunto mudou, mas ter a certeza da inexistência é algo simplesmente absurdo. No post "Palavras...", expressei o meu ponto de vista de que mais de metade das pessoas que usam o verbo amar deviam ser proibidas de o fazer, por não sentirem de facto aquilo que estão a dizer. No entanto, depois de uma breve discussão com alguém sobre o este mesmo assunto, cheguei a conclusões diferentes. À bocado escrevi que "ter a certeza da inexistência é algo absurdo", como tal, ter a certeza da existência de algo é igualmente absurdo. Isto acrescenta um novo ponto à discussão: não se pode ter a certeza de que amamos alguém. Isto pode parecer (e é-o um pouco) paradoxal em relação àquilo que escrevi no primeiro post, mas basicamente, o que quero dizer é o seguinte: amar não é uma característica de um indivíduo, é antes um estado. Tal como a minha opinião, aquilo que eu amo hoje, posso vir a detestar amanhã (é claro que há probabilidades envolvidas no meio de tudo isto, mas nunca são de 100%
). Outra coisa que reparei, já sozinho, foi que palavras não são mais do que meras representações imperfeitas daquilo que queremos exprimir. Apesar de termos à nossa disposição um infindável leque lexical, nunca conseguiremos cobrir todos os casos possíveis e imagináveis aplicáveis a cada indivíduo, a cada caso, a cada situação (but then again...voltamos à conversa de ser impossível afirmar o impossível [outro paradoxo...que belo que está a ficar este post -.-'], "só sei que nada sei"), o que faz com que a própria palavra amor tenha inúmeros sentidos. O sentido que atribuímos na maioria dos casos à palavra amor é um sentido demasiado utópico para nosso próprio bem. Neste sentido, uma pessoa que ama outra fá-lo incondicionalmente tendo em conta alguns critérios que podem variar de pessoa para pessoa (este tipo de amor passará a ser tratado por Amor, com A). Primeiro problema que nos é colocado: é impossível afirmar a certeza ou a impossibilidade de algo, logo, cortemos desde logo a palavra "incondicionalmente" da nossa definição do verbo amar. O segundo problema com que nos deparamos é: qual a extensão dos ditos critérios variáveis? Por exemplo, eu gosto do cão do vizinho porque corre bastante rápido. Será que o amo? Eu diria que não, mas quem sabe.... Ora, tendo tudo isto em conta, se se gostar de alguém, mesmo sem sendo o já referido amor utópico que todos insistimos em utilizar como 'O Amor', poderá ser legítimo dizer-se que se ama esse alguém, porque se gosta de muitas das características dessa pessoa. Talvez se dê o caso de que o aspecto não faça com que o dito Amor desperte, mas o amor está lá na mesma. Talvez seja o contrário, a admiração da beleza é de certo uma forma de amor, ainda que muitas vezes o resto das características do indivíduo nos impeçam de Amar, o que não significa que nos impede de amar.

De qualquer maneira, como já disse, as palavras são só palavras, e muitas vezes, para demonstrar Amor (que não existe na verdade, apenas existem simulacros bastante bons dele) valem tanto como nada. Não que não sejam importantes, mas não são o mais importante. Uma vez alguém me disse que conhecia quem se tivesse casado com outra pessoa mesmo sem a amar, porque essa pessoa lhe dava confiança, protecção, carinho, amizade, e porque não, Amor. Mas ao dizer isso, quem disse que se tinha casado sem amar estava errado. Podia não Amar, mas o amor estava presente, e a prova disso é tudo aquilo que foi dito (confiança, protecção, carinho, amizade, (A)amor). O que significa que as palavras enganam, e que muitas vezes é preciso confiarmos mais nos gestos e acções. Ao lembrar-me disto, e para terminar o post da melhor maneira (com música) lembrei-me também de uma música que não ouvia à imenso tempo: "More Than Words" dos Extreme. Termino então com a música e um excerto da letra.
Obrigado pela paciência (se a tiveram). Este é capaz de ter sido o texto mais lamechas que já alguma vez escrevi, se bem que gostei de o fazer. Algo preocupante, diria. Ou talvez não tanto...

Extreme - More Than Words

"Now I've tried to talk to you and make you understand
All you have to do is close your eyes
And just reach out your hands and touch me
Hold me close don't ever let me go
More than words is all I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say that you love me
'Cause I already know"

Thanks for showing, thanks for saying, thanks for being...thank you!



PS.: Ao longo do post aparecem (excluindo esta frase) 25 referências ao amor, tanto na forma de substantivo (amor) como em verbo (amar). Não pensem muito nisto a não ser que achem mesmo que o devem fazer. Até depois...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Vicarious

Quero viver.
Quero uma vida como todos os outros.
Quero deixar de ser os outros e passar a ser eu!
EU!
Eu é que me devia importar a mim...mas porque não consigo!?
Será que tiro prazer do prazer dos outros?
Será que o meu próprio prazer não me chega?

E no fim...o que ganho com isso?

Antes de aprender a amar o próximo, devíamos aprender a amar-nos a nós mesmos...
Mas, para quê tanta conversa? Sou um imbecil incurável. Nasci assim, vou morrer assim.
Estou condenado.

Pois bem, eu estou "vivo" enquanto alguém viver, por isso aproveitem, só vivo uma vez na mesma...


(I wish it was another vicarious point of view...
I need to watch things live!)

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Criador VS Criação

Feedback...

Às vezes não é assim tão bom...
E como julgar as coisas? Será nossa a culpa disso? Ou são os outros que não nos julgam como deviam? Será que quando somos más pessoas o somos realmente ou simplesmente somos mal entendidos? Será que os outros têm o poder de ver em nós aquilo que nem nós mesmos vemos? Será que a inocência cobre tudo isso?


As nossas acções falam por nós. As nossas palavras completam o quadro que os outros vêem e apreciam, mas a arte nem sempre é entendida da mesma maneira por criador e apreciadores. A minha obra-prima não é consensual...nunca foi, nunca será, nenhuma o é, nenhuma o será alguma vez. Às vezes gostava de ser um bom pintor...fazer as coisas parecerem aquilo que não são. Ser menos transparente, menos verdadeiro, menos eu...
Um dia destes talvez tenha que o fazer, se conseguir. Até lá, "os outros" que me apreciem como têm feito até agora. Acertadamente ou não, desde que o façam. É para isso que aqui estou...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A ti

Há certos momentos da vida em que só vemos aquilo que somos por aquilo que os outros acham que somos. Das duas uma, ou somos muito dissimulados e não mostramos, em circunstancia alguma, aquilo que somos, ou se o fazemos, isso acabará por vir ao de cima e alguém repara. O feedback pode ser muito mau, mas pode também ser muito bom!

Hoje sinto-me bem. Porquê?
Por isto mesmo! Hoje apercebi-me que sou uma pessoa com uma ou outra qualidade e a culpa de tudo isto, é única e exclusivamente dos outros. É claro que "os outros" é um termo muito vago. Demasiado vago para ser aplicado neste caso, em que a pessoa em questão significa tanto para mim. A essas pessoas que nos fazem sentir como se de facto valêssemos alguma coisa pelo que somos, obrigado por valerem alguma coisa pelo que são!
Adoro-te!

Obrigado...

PS.: Boys don't cry...but sometimes.....

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Quaaaaaaaaase!

Sorry, I'm not dead. Please try again.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Palavras...

Hoje em dia, as palavras valem cada vez menos. Se dizemos o que dizemos sem o sentirmos e pensarmos então não o dizemos de facto, mas de facto já o dissemos. Aquilo que dizemos fica dito e registado, muita vezes não por nós mesmos, mas sim pelos outros. Aquilo que fazemos tem o seu peso também, no entanto, as nossas palavras, a nossa PALAVRA, vale cada vez menos...onde vai parar isto? Existe um verbo, um verbo cuja utilização deveria ser restrita a um certo número ínfimo de pessoas que são verdadeiramente merecedoras de o empregar. Esse verbo é amar! É, sem réstia de dúvida, o verbo mais maltratado da língua portuguesa, não por ser mal pronunciado, mas sim por ser mal utilizado. Um dia, imagino [ou não, prefiro não o fazer] o seu desaparecimento. Será substituído por um simples: "Agradas-me!"

Enfim...pobres dos que são dignos...matem-nos a todos, não pertencem mais a este mundo...


This is not for the weak, it's survival of the fitest! Man eats man...